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quinta-feira, 25 de março de 2010

Fazer ou não fazer terapia (e algumas dicas)

Depois deste post recebo um e-mail de um terapeuta sexual qualquer a me mandar passear...mas tem que ser. É a vida (é por estas e por outras que a minha psicóloga nunca vai saber da existência deste blog, pelo menos no que depender de mim, claro está!)!
Vocês são testemunhas de como eu vos tenho tentado "enfiar" a todas em terapia...é ou não é verdade?? Se alguém discordar que se acuse (mas adianto desde já que estará a mentir portanto não vale a pena :p)!!
E não se assustem, não vou dizer que fui enganada pela minha terapeuta nem que terapia faz mal, nada disso!
Mas como qualquer profissão os senhores terapeutas também devem gostar de fazer o seu dinheirinho, e deve ser chato ver os pacientes a sair do consultório felizes da vida com a cura para não voltar a meter lá os pés, o que me leva a achar que alguns parece que gostam de fazer render o peixe...
É verdade que somos muitas mulheres com vaginismo, muitas mais do que já qualquer uma de nós já pensou um dia (sou capaz de apostar que toda a mulher que ler este post começou por achar que era única no mundo...mais uma vez quem não estiver de acordo que se acuse...). Mas também é verdade que a maioria não faz terapia, pelo que não me parece que o consultório deles esteja sempre cheio de gente (bem sei que há mais problemas sexuais para além do vaginismo, mas não vejo muito mais razões para uma mulher consultar um terapeuta deste género...).
Esta lenga-lenga toda para dizer que mudei a minha opinião, não baseada na minha experiência, porque como vocês sabem já estou curada há uns meses e sempre pensei de maneira diferente, mas passei a acreditar verdadeiramente que a cura é possível sem terapia. Provavelmente não tinha dito ainda isto com todas as letras às mulheres que não estavam a fazer terapia mas agora penso assim. Porquê?
Então porque um dos mails que recebi há pouco tempo e de que vos falei ontem foi de uma mulher que, efectivamente, fez os exercícios sozinha e acabou por conseguir. Mas atenção, há que seguir certas regras, e ela seguiu-as direitinho!!
Ou seja, esteve muito tempo a inserir os amiguinhos de vários tamanhos TODOS OS DIAS!! Eu tenho vos dito isto nos mails que vos escrevo, é tentar sempre!! Nada de intervalos! A cada dia que passa sem tentarmos metemos na cabeça que vai ficar mais difícil...é ou não é verdade?
E sabem que mais?? A primeira vez em que ela conseguiu com o parceiro NÃO lhe doeu!!Porquê? Também já disse isto a muitas de vocês por e-mail e acho que já escrevi aqui também...e não é muito dificil perceber...se os amiguinhos maiores têm praticamente o tamanho de um pénis normal, e se só as primeiras relações sexuais de uma mulher é que doem, se vocês fizerem várias vezes (muitas!) com amiguinhos primeiro, não tem como doer quando tentarem com o parceiro! A não ser que ainda esteja qualquer coisa mal na nossa cabecinha que precise de ser mais trabalhado...mas nessa altura da evolução não me parece (haverá excepções provavelmente, mas penso que poucas).
Quando comecei a terapia só pensava, cheia de terror, no momento em que a minha médica me ia mandar, efectivamente, tentar a penetração...PÂNICO!! TERROR!! NÃO QUERO!! Vou fugir da terapia e é já antes que seja tarde!!!
Não meninas!! Vocês vão MESMO se sentir preparadas, JURO! É uma questão matemática, então se o amiguinho já entrou tantas vezes com facilidade, porque é que não vai entrar uma coisa exactamente do mesmo tamanho? Resposta: vai entrar a "coisa" do mesmo tamanho!!!
Claro que há que ter em conta todos os "pormenores" que eu disse!! E, mais, a posição também é importante na hora de conseguir ou não conseguir com o parceiro!
Não sei se isto é geral, mas pelo menos comigo aconteceu e com mais uma pessoa com quem falei, e ao que a minha terapeuta me explicou é mais ou menos geral...é que nós, vagínicas, somos pessoas que gostam de ter o controlo das situações (é mau de se ouvir não é? parece que somos umas mandonas do pior :p), e isso também se reflecte na relação sexual e, por esse motivo, a coisa pode não funcionar muito bem nas primeiras vezes se ele ficar por cima! É verdade, pode parecer estranho, mas é mesmo assim! Não foi só na primeira vez, foram nas primeiras vezes em que já conseguiamos a penetração, ao início quando começávamos com ele por cima eu não descontraía totalmente, mas mal ele se sentava e eu ia para cima aquilo entrava! E para verem como está tudo na nossa cabecinha, se depois de fazer um pedacinho por cima depois mudássemos de posição para ficar ele por cima, já funcionava...porque o cérebro já tinha enviado a mensagem à amiguinha "ok, podes relaxar completamente que ela já conseguiu da outra maneira" :p! É tramada a nossa cabecinha...se é!
Bem meninas, acho que já foi informação a mais no mesmo post! Mas resumindo e concluindo, eu, K., não me teria curado nunca sem a minha terapeuta, mas quando eu a procurei nunca tinha consultado sites nem blogs de vaginismo (atenção que não estou para aqui armada em terapeuta, mas claro que ouvirmos sobre a experiência das outras pessoas ajuda!). Por isso acho que é melhor, para quem possa pagar e para quem veja, efectivamente, que o seu terapeuta parece fiável, que é sempre melhor fazer terapia. Mas para quem não consiga por algum motivo em especial, acho que seguindo os passinhos direitinhos também deve resultar. A partir do momento que conseguirem inserir qualquer coisa, nem que seja um cotonete, vocês pelo menos já conseguem se convencer que não são fechadas (como todas também já pensámos que eramos) e aí é uma questão de treino com objectos cada vez mais largos.
P.S. Dani, você também me serviu de inspiração, e muito para este post, porque acho que o seu terapeuta já devia estar bem mais avançado com a sua terapia, ainda mais quando você começou a terapia a conseguir que o seu marido entrasse um pouquinho...ele tem que saber mesmo que você já estava preparada para muito mais do que ele pensa (ou melhor, para o que ele lhe queria fazer acreditar) para ver se não faz perder tanto tempo às pessoas...não acha?

quarta-feira, 24 de março de 2010

Meninas,
A cada dia que passa emociono-me mais com as vossas histórias e sinto-me mais próxima de vocês!
Hoje recebi um mail de uma pessoa que já não me escrevia há quase três meses, e que me escreveu para dizer que conseguiu uma penetração completa pela primeira vez...fiquei MUITO feliz!!! Agora estou ansiosa para receber um mail dela daqui a pouco tempo a me dizer que está grávida :)!
Depois fui ao blog da Dani e aquilo por aqueles lados também anda uma alegria bem contagiosa :p!!
Mas depois há os outros mails, os que deixam um nó na garganta e que me trazem à memória todo o sofrimento que passei...acreditem ou não, acabou de me dar um arrepio quando escrevi esta frase!! É mau meninas, é muito mau, mas tem cura, para praticamente todas as pessoas! E nós não somos piores que ninguém! Eu achava que era, sempre fui pessimista ao máximo, mas superei-me a mim própria! E isso sabe muito bem!

Todos os anos, em datas importantes, eu fazia-me a mesma pergunta...será que para o ano nesta altura já estou curada?? Sempre que rezava pedia a Deus para me ajudar na cura... Quantas vezes me revoltei com a injustiça de saber de tantas raparigas da minha escola que, bem novinhas, já andavam a ter sexo com uns e outros (nada de prejorativo nesta frase, atenção!) e eu só conseguia pensar "porquê eu, que amo tanto o meu namorado e que tenho um namoro tão sério e tão bonito, porquê este castigo?? Quantas vezes, apesar de ainda ser bastante nova, pensei que ia ficar sozinha para sempre porque nenhum homem me ia querer dessa maneira?? E, pior, quantas vezes pensei que não ia poder ter filhos???

Acreditem ou não (e eu não sou mesmo nada dada a superstições) mas há um jogo (completamente infundado, diga-se de passagem) que se faz com uma agulha e uma linha para vermos quantos filhos vamos ter...como é óbvio não passa de uma brincadeira tonta mas as pessoas lá vão fazendo e dizendo que aquilo resulta... e eu senti uma alegria (parva, é verdade) quando a porcaria da agulha se mexeu de maneira a que eu, supostamente, iria ter três filhos homens (quero meninas :(!!!!). Sim, fiz o jogo e chegou a me ocorrer "afinal se calhar até vou me curar um dia, quem sabe, se vou conseguir ter filhos...provavelmente acabei de perder toda a credibilidade que as minhas leitoras depositaram em mim durante estes últimos tempos...desespero, ao que tu levas meu Deus!
Eu sei que sou insistente neste assunto, e que este não é o primeiro post sobre este assunto e provavelmente não será o último. Mas é que eu faço mesmo questão de repetir que eu, um ser humano dentro dos padrões da normalidade (ok, nem sempre, mas vamos considerar que sim :p), depois de cinco anos de sofrimento (quatro de pura ignorância, um de pura cobardia) à espera que o problema se resolvesse sozinho, e de alguns meses de terapia e muitos exercícios, curei-me!
Mas é tramado, meninas, se é...pensar que não conseguimos fazer uma das coisas aparentemente mais fáceis (e, pior, melhores!) à face da Terra...ninguém merece! A sério! É que ninguém merece mesmo!
Ah, lembrei-me de mais um pensamento (surreal!!!) que eu cheguei a ter algumas vezes (mais uma vez chamo atenção para o facto de que a frase que se segue não tem nada de discriminatório, pura e simplesmente sou uma pessoa com a sua orientação sexual bem definida e ela inclina-se para o sexo oposto...)! Cheguei a achar que se eu não conseguia penetração de maneira nenhuma, se calhar eu deveria era ponderar ser lésbica...juro que pensei isto! Eu, que nunca me interessei nem um pouquinho de nada por mulheres, cheguei a pensar que se isto não funcionava de maneira nenhuma se calhar eu só poderia dar realização sexual a uma mulher...enfim! É o desespero no seu auge, sem dúvida!
Bem, isto tudo para dizer, mais uma vez, que há cura para todas! E para vos agradecer a realização que me fazem sentir quando escrevo para vocês, aqui ou através do mail. Bendita a hora que tive a ideia de fazer este blog! Eu posso dizer que o meu problema com o vaginismo teve um lado positivo, que foi o de poder dar força a quem está mais atrasada do que eu no caminho para a cura...e isso é muito muito gratificante, a sério que é!
Obrigada a vocês todas!

domingo, 21 de março de 2010

As primeiras visitantes que também já se curaram!!

Meninas,
Para vocês que com certeza não andam a ver se recebi comentários em posts mais antigos, deixem-me que vos diga que esta semana, pela primeira vez, recebi o comentário de uma mulher que tb já se curou como eu (vejam os últimos comentários ao post de 15 de Fevereiro se tiverem curiosidade) e acabei de receber um comentário de uma pessoa (desculpe a impessoalidade do termo mas como não sei nada sobre você não sei como me referir a si) que achava que eu não tinha publicado o comentário dela só porque ela tb já se tinha curado...Deus me livre fazer isso meninas!! Eu quero é que venham aqui dizer que já estão curadas, para vos dar mais força ainda!! E se alguma vez um comentário vosso não for publicado é porque aconteceu alguma coisa de anormal, porque todos os comentários neste blog até agora são publicados automaticamente sem eu ter que aceitar sequer.
Bom, este post era só para eu ficar descansada e para vos dizer que há mais mulheres curadas como eu para vos dar ânimo na vossa cura!!Nós somos reais meninas, e vocês tb vão passar para este "lado" daqui a nada!
Beijos a todas!!

sábado, 20 de março de 2010

Pequenas grandes conquistas

Meninas,
Recebi o mail de uma amiga a falar da introdução do cotonete, que acho que nunca tinha falado aqui, isto porque eu não passei por essa fase, mas acho que é uma óptima maneira de começar para as que estejam mais receosas e, principalmente, para quem não esteja a ser acompanhada por um terapeuta. Porque não?
Depois disso, eu acho que o tampão/ob é mais fácil do que o dedo, mas nenhum dos dois é fácil meninas. Eu não pus o tampão à primeira, nem à segunda, nem à quinta vez. É preciso insistência, persistência, e nada de desânimos, porque um dia ele vai começar a entrar um bocadinho, na próxima vez ele vai entrar vai um pouquinho, e quando derem por vocês ele já está todo colocado. Mas se calhar eu também demorei tanto tempo a conseguir o tampão porque só tentava "naqueles" dias do mês, e sem lubrificante e, pior, com tampões sem aplicador, é um milhão de vezes mais difícil, não façam isso, mesmo que achem que é mais fácil porque parece que não fica tão grosso sem aplicador (mas isso acho que já vos tinha contado).
Quando a minha amiga falou na alegria que é conseguirmos, pela primeira vez, pôr uma coisa tão pequena quanto aquela dentro de nós...lembrei-me do dia em que passei a acreditar que eu, afinal, tinha um espacinho qualquer lá dentro, que afinal aquilo não era uma parede fechada...
Eu ainda não sabia que o meu problema se chamava vaginismo e que não era única no mundo.Foi com o tubinho (mínimo, quase ainda mais fino e mais curto que um cotonete) do anestésico (atenção, nada de comprarem nada disto que não tem efeito absolutamente nenhum em vagínicas!!) que a ginecologista me receitou para me resolver o problema de não conseguir ter penetração...quando aquele tubinho microscópico entrou dentro de mim eu fiz uma festa!! Lembro-me que estava no meu quarto com o meu namorado e contei-lhe, toda entusiasmada...na altura levei um balde de água fria em cima, porque ele saíu-se com uma do género "uma rapariga da tua idade nem sequer conhece o seu corpo"...pois é verdade, eu não conhecia mesmo!
Meninas, às vezes são as pequenas conquistas as que sabem melhor...a primeira vez que conseguimos introduzir alguma coisa, seja o que for, que nos faz acreditar que, tratando-se de umas paredes com tanta elasticidade, que daí a uns tempos vai mesmo entrar um pénis, porque o mais difícil para nós, no início, é mesmo acreditar que qualquer coisa, seja o que for, cabe lá dentro...não é mesmo?
Bom fim de semana a todas!!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Queria só dizer que respondi aos comentários que me deixaram ontem em posts mais antigos (caso as respectivas autoras voltem aqui ao blog podem ir lá ler :)) e tb no post de ontem, e prometo que vou tentar voltar logo com mais novidades!

P.S. Meninas, já recebi a primeira resposta aos currículos que mandei! Torçam por mim (já estou começando a entrar em pânico...sou sempre tão adulta nestas coisas...grrr!!)!!

terça-feira, 16 de março de 2010

Cheguei a casa, fui ao e-mail e tinha dois comentários de novas visitantes e um mail de alguém que também nunca me tinha escrito...se vocês soubessem como gosto de abrir aquele mail e ter alguma coisinha para ler!! Quanto mais mails e comentários recebo, mais me entusiasmo a vir para aqui escrever para vocês...é verdade que o vaginismo me trouxe muito sofrimento, mas de há uns meses para cá estou a ser compensada de tudo o que passei, tanto a nível sexual como com todas vocês que me lêem e que me escrevem... Há seis meses, quando comecei o blog, cheguei a achar que não ia ter visitantes, mas aos poucos vocês foram aparecendo e, hoje, já fazem parte da minha vida! É verdade, este blog já me deu a oportunidade de conhecer pessoas adoráveis, com as quais espero manter amizade e, quem sabe um dia, conhecer pessoalmente :).
Agora vou-vos contar mais um bocadinho da minha história, inspirada em algumas das sugestões da minha amiga Dani (sempre com ideias fantásticas, obrigada :) ).
Quando eu comecei a me exercitar com o amiguinho n.º 2, contei para a psicóloga, e disse-lhe que achava que já conseguiria fazer com o meu namorado. Afinal de contas, eles têm os dois praticamente o mesmo tamanho.
Naquela altura, os papéis tinham-se invertido. Naquele momento, eu confiava mais em mim do que ela (notava-se claramente). Perguntei-lhe se ela não achava que eu estava preparada. Ela respondeu um "sim" não muito entusiasta e disse para eu fazer da seguinte maneira: primeiro o meu namorado ia passar a me inserir o amiguinho n.º 2 quando estivessemos os dois na nossa intimidade. Mas isto estando eu deitada de barriga para baixo (para quem estiver a pensar que não deve dar jeito nenhum, concordo absolutamente!!), para não conseguir ver o que é que ele estava a meter lá para dentro (pois...) e, quando ele achasse que eu já não oferecia resistência ao amiguinho, metia o pénis (acho que nunca tinha escrito esta palavra na minha vida...já vos aconteceu se concentrarem de repente numa palavra qualquer e acharem que ela é engraçada quando apreciada ao pormenor? é o que estou achando neste momento :p). A ideia era eu não saber quando é que iria ser "o momento" da verdadeira penetração, para não oferecer resistência.
Ora bem meninas...a sugestão parece-me até ter lógica, é verdade. Mas eu não a concretizei. Apesar disso, pode ser que venha a servir para alguma de vocês um dia destes (quem sabe). Não concretizei por dois motivos. Primeiro, porque cheguei a um estado de ansiedade de querer resolver aquilo o mais rápido possível e de achar que já estava completamente preparada. Depois porque, por mais útil que me pareça a sugestão, a posição em que ela tem que ser executada não é, mesmo, das melhores. E eu não aconselho muito a tentarem nas primeiras vezes em tal posição porque dói!
Bem meninas, hoje vou ficar. Prometo que vou tentar voltar em breve. Beijos a todas

segunda-feira, 15 de março de 2010

Só para dar sinal de vida...

Olá meninas!
Estes últimos dias tenho andado preocupada em enviar currículos para começar a estagiar daqui a uns meses (aqui funciona assim na minha área, temos que mandar currículos com muuita antecedência!) e quando acabo essa tarefa não me resta muito ânimo, e principalmente imaginação, para vir para aqui escrever alguma coisinha para vocês. E é por isso que o blog anda meio paradinho...
Esta etapa de começar a enviar currículos não está a ser fácil! Andei a fugir durante uns meses...já acabei o curso no ano passado mas não tive coragem de começar logo a trabalhar. Isto porque, quando o meu curso foi chegando ao fim, fui começando a me imaginar num escritório a trabalhar na área e quanto mais penso mais me desanimo...é triste quando levamos um curso inteiro (de cinco anos!!) para percebermos que esta afinal não deve ser bem a nossa vocação. Mas tenho que experimentar primeiro antes de ter certeza que não gosto, e então aí posso tentar optar por caminhos ligados à minha área mas ao menos fora de um escritório...
Quando era pequena brincava às professoras, e sempre adorei escrever...mas não optei por nenhuma das duas áreas (se arrependimento matasse...). Eu sei que ainda sou nova, mas é complicado deitar fora cinco anos de tanto esforço...
Bem meninas, isto por aqui anda bem fraquinho, como podem ver, mas mandem-me e mails contando das vossas vidinhas e fazendo perguntinhas que eu respondo!! Prometo fazer um esforço num dos próximos dias para vos escrever alguma coisinha mais interessante!!
Beijos

domingo, 7 de março de 2010

Ter ou não ter hímen...eis a questão!

Estava a ver uma reportagem que passou esta semana na sic chamada "virgindade obsessiva", e que fiz questão de gravar, porque não consegui ver na altura em que passou na televisão, isto porque este assunto sempre me interessou de forma especial, em grande parte por ter passado seis anos da minha vida virgem (ou não, depende da perspectiva) sem ser por opção.
A definição de virgindade, se optarmos por uma visão mais "científica", e como vi uma vez no programa "Talk sex with Sue", é a situação de uma mulher que nunca foi penetrada por um pénis (com a qual eu não concordo plenamente, devo dizer). Não é uma questão de ter ou não um hímen! Até porque há mulheres que nascem sem ele, e outras que têm hímens complacentes, que podem nunca romper...então essas mulheres vão ser virgens para o resto da vida, mesmo que tenham sexo com penetração mil vezes??
É por isso que tenho a maior dificuldade em perceber (e mesmo aceitar, confesso!), a cirurgia de reconstrução do hímen. Não sei a vossa opinião, mas a minha neste aspecto é mesmo categórica! Não me considero uma pessoa inflexível, mas neste assunto sou radical, mesmo!
Então e reconstruir o hímen para quê?? Ficamos mais puras porque nos coseram a porcaria (descupem-me o termo) de uma membrana dentro de nós???
Estavam a contar a história de uma mulher que decidiu dar como prenda de aniversário de casamento ao marido a sua virgindade e então, toca a gastar uma fortuna para reconstruir o hímen.
Confesso-vos que este assunto me põe os nervos à flor da pele...ui se põe!!
Durante muito tempo tive uma raiva inccontrolável do meu hímen ("raios partam o hímen, se eu não o tivesse já tinha conseguido fazer sexo"...yeah right, era bom que fosse assim tão simples, se era!!). E sei que algumas de vocês inclusive foram levadas por médicos a tirar o vosso através de cirurgia...mais uma vez, médicos mal informados acerca do vaginismo, a velha história com a qual estamos fartas de lidar, não é meninas? Mas fizeram-nos por motivos em nada relacionados com ser ou não ser "pura", como certa gente quer acreditar...é isso e fazer sexo oral mas "o quê, romper o hímen?? Isso nunca, quero conservar a minha pureza até ao casamento!".
Minhas amigas, a minha opinião é a seguinte: Deus não gosta menos de mim porque eu faço sexo oral ao meu namorado ou deixo de fazer, nem porque já sou uma mulher bem mais feliz porque já consigo ter penetração com o meu namorado (aliás, se não acreditasse nisso, não tinha pedido um milhão de vezes nas minhas orações para Ele me ajudar a perder a virgindade, dadas as minhas circunstâncias especiais. Mas se querem ser consideradas "puras", não é um hímen que vos vai atribuir esse rótulo!! Se querem ser "puras" dessa maneira deixem-se ficar quietinhas no seu canto e limitem-se aos beijinhos... Porque, na minha opinião, que vale o que vale (pois com certeza!), é bem mais íntimo e "menos puro" ir com a boquinha lá ao dito cujo do que se limitar a abrir a pernoca...mas essa é apenas a minha opinião, claro está! A pureza está naquilo que sentimos e no que fazemos, e não em ter ou não ter hímen!
Eu, durante seis anos, carreguei apenas o lado mau da virgindade nos meus ombros...isto porque, em termos de pureza, já não a sentia, porque já fazia praticamente tudo o resto com o meu namorado, mas a porcaria do hímen (não consigo tratá-lo de outra forma, queiram desculpar-me mas os traumas custam a passam!) estava lá, a me infernizar a vida...coitado, afinal fui a ver e ele não me estava a atrapalhar em nada...quem me estava a dificultar a vida era nada mais nada menos do que eu própria...mas é por essas e por outras que detesto o raio do hímen...porque ele não significa pureza, não significa dor, mas é sobrevalorizado pela maioria das pessoas, e isso irrita-me profundamente!
P.S. Não se assustem, meninas, não fui possuida por nenhum ser maquiavélico, mas precisava expressar a minha opinião sobre o assunto, até porque ele está bem relacionado com os seis anos em que sofri com vaginismo...ai se está!!

quinta-feira, 4 de março de 2010

As fotos prometidas

Meninas,
Eu não sei quanto tempo estas fotos vão aguentar vivas no meu blog! Confesso que o formato do amiguinho n.º 2 é tão real que acho que não vou conseguir mantê-lo aqui por muito tempo (e espero que me perdoem se daqui a uns dias as fotos desaparecerem daqui)...Por favor digam-me se é normal eu estar com este medo todo de pôr a porcaria das fotos no blog... Sei lá, tenho medo que alguém venha dar com este blog através de pesquisas manhosas, se é que me entendem... E não quero nada disso para o meu querido bloguinho, já gosto tanto dele!!
Bom, mas vocês merecem o esforço e, como quero MESMO vos ajudar, andei a medi-los com fita métrica para quem não conseguir ter uma noção real só pelas fotos. Então vamos a isto!

O amiguinho n.º 1 (o azul, que está aqui ao lado) tem 14 cms de cumprimento (retirando a parte preta, das pilhas), se bem que, como todas sabem, para nós, vagínicas (já disse que detesto este nome? por isso é que nunca o tinha usado antes...) o mais importante é mesmo a grossura (ui, as piadas que as pessoas "normais" fariam com esta afirmação se a lessem!!) porque quando conseguimos essa parte o comprimento não é tanto um problema... e tem quase 2 cms de largura (mas a partezinha do início, a que entra primeiro, é mais fininha um pouquinho, como aliás o pénis "normal" e isso ajuda muito).



O amiguinho n.º 2, retirando a parte dos testículos (até tal coisa existe no amiguinho, é verdade, não os pus na foto para ele não parecer ainda mais real (conseguem ver só o iniciozinho na foto, em baixo), mas acho que não é relevante para o caso, até porque essa parte não dá para entrar dentro de nós, certo?) mede pouco mais de 9 cms de comprimento (sim, mais pequeno em tamanho que o n.º 1) e de largura tem à volta de 3 cms mas a parte do início também é mais fininha um bocado, por isso nada de se assustarem.


Agora vocês perguntam-se "qual a largura do pênis "normal em comparação com os amiguinhos?" Boa pergunta, à qual eu também não sei responder! Às meninas que tenham coragem de perguntar aos seus homens, coloco aqui o desafio...até porque pode ajudar na comparação. Não garanto que eles vão saber responder porque o orgulho estúpido (na minha modesta opinião) que os homens têm com o seu "material" é apenas quanto ao cumprimento...quando é que eles percebem que o importante, quer para vagínicas quer não, é a grossura?? Enfim...).Eu acho que terá à volta de 3,5 cms, ou 4cms os mais avantajados, não sei. Mas a minha vasta experiência sexual resume-se a um homem portanto não se fiem muito...foi um mero palpite!

Quanto ao amiguinho n.º 3, que me deu, efectivamente a cura do vaginismo, lamento mas esse só a Deus e a mim pertence, pelo menos por enquanto e, como tal, desenganem-se se pensavam que iam existir fotos do "verdadeiro" amiguinho :p (haha, brincadeirinha meninas!!).
Agora resta-me mandar imediatamente estas fotos para a reciclagem ( e rezar para que nunca ninguém as encontre...) e torcer para este bloguinho do meu coração não se torne numa resposta para quem pesquise no google por "vibradores" ou algo bem pior...
P.S. Fiz o maior esforço por conseguir ser o mais discreta possível com as fotos e, ao mesmo tempo, vos dar uma noção de como são os amiguinhos. Por favor digam-me se deu para ficar com uma ideia e desculpem se não consegui fazer melhor...

segunda-feira, 1 de março de 2010

Olá a todas!!
Estava a pensar nos meus "amiguinhos" (os vibradores, que vão passar a ser chamados assim, chamem-me púdica mas não gosto do termo...) que me ajudaram no meu tratamento e fui lá desenterrá-los ao fundo da gaveta mais escondida que existe nesta casa, não vá a minha mãe encontrá-los num dos seus passatempos preferidos, que é fazer limpezas a fundo, e constatar que a sua rica filha tem uma colecção de amiguinhos...é que ficar com a fama sem ter o proveito de brincar com eles é tramado, não é??? Para as mais curiosas, a resposta é não, nunca brinquei com eles =p. Eu sei, é um desperdício de dinheiro...já que fiz o investimento devia fazê-lo render não é verdade? Brincaderinha!!
Entretanto ocorreu-me tirar uma foto aos ditos cujos para vocês terem uma noção melhor do tamanho deles...há interessadas nisso? Vale a pena meninas? Mas, antes que se entusiasmem demais, tenho que vos confessar uma coisa que até já não me lembrava. É que o amiguinho mor, ou seja, o grandalhão, já não existe. Foi atirado para o lixo, envolto num rolo inteiro de papel higiénico, num caixote sabe Deus onde...sem nunca ter chegado a ser usado!! Pois é meninas, lamento desiludir-vos, mas acreditem, ele era demasiado grande (já vos tinha dito que não sei onde é que tinha a cabeça quando decidi comprar tal coisa! toda a gente tem ataques de estupidez de vez em quando, ok :p?). E, claro, ele teve esse final triste porque, além de ter nascido já com um destino trágico traçado (afinal de contas, qual é a mulher que quer comprar uma coisa daquelas, que nem pilhas tem (não sei se vocês no Brasil também chamam pilhas, digam-me se não perceberam porque esta palavra pode ser mal entendida e não convém que o seja...porque pelo menos aqui em Portugal existe uma bem parecida com um significado bem sexual :p), mole e gigante? Eu, do alto da minha pouca experiência, pergunto-me que tipo de prazer é que aquela coisa pode dar em alguém. Eu não sei. Mas o facto é que há gostos (e vaginas, devo dizer, porque a minha ainda não tem tanta elasticidade quanto isso!) para tudo (e é que há mesmo, ouve-se com cada história!! Mas adiante que isso não interessa para o caso).
Mas como eu dizia, além disso, se a minha mãe encontrasse esse amiguinho n.º 3, aí ela era capaz de ter um ataquezinho...é demais para o coração de uma mãe!
Agora vou responder às perguntas que a Dani me fez no post sobre a minha primeira experiência com o amiguinho n.º 2 (gostei muito das perguntas amiga, venham mais dessas que só me ajudam a vos ajudar!! quantas mais melhor!!).
Ela perguntou se eu pratiquei muito com o amiguinho n.º 1 antes de passar para o 2. Meninas, foi tão surpreendentemente fácil a experiência com o 1 que não voltei a tocar nele. Mesmo! Que isto vos sirva de incentivo! Mas ele também não é assim tão grosso, é quase 1/3 da grossura dum pénis "normal" (digamos assim). Já o amiguinho n.º 2, esse já mete respeito!!
Quanto à pergunta se eu fiquei muito tempo com o n.º 2 na primeira vez, a resposta é não. Até porque isso seria bem complicado. Não se assustem! Mas é que é bastante desconfortável as primeiras vezes. Mas faz-se bem (a vontade é muita e o nosso psicológico já está diferente nessa altura). Temos é que ter muita persistência porque não é agradável, isso não é!
Não tenho certeza absoluta mas provavelmente na primeira tentativa o que fiz foi só pôr quase todo e tirar bem devagarinho (tem que ser devagarinho mesmo ) metade e voltar a entrar mais um pouquinho (muito devagarinho mesmo!!!) e depois tirar (sim, devagarinho, acho que vocês já perceberam a ideia, não digo mais nenhuma vez :p).
Bom meninas, agora vou andando. E digam-me qualquer coisa se querem que agarre na minha máquina fotográfica e ponha mãos à obra, ok? Fico à espera!
Beijosss