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terça-feira, 9 de abril de 2013

Dois anos depois

Aqui estou eu, para vos dar novidades e para vos deixar umas palavrinhas.
Antes de mais tenho que vos dizer que faz já algum tempo que deixei de conseguir responder aos e-mails que me mandam. Acreditem que são muitos (é arrepiante saber que há tanta gente com este problema), e a maioria deles perguntam coisas que eu escrevi aqui no blogue.
Meninas: dicas sobre exercícios, sobre como encarar o problema, tudo o que eu considero útil para o tratamento está escrito aqui, neste blogue. Percam algum tempo a lê-lo, pode ser que vos ajude a ganhar forças na busca da cura.

Quanto à minha vida pessoal, já não estou com a pessoa com quem me curei do vaginismo. A estranha verdade é que parece que o que nos mantia juntos nos últimos meses (anos?) era o vaginismo. Poucos meses depois de eu me ter curado percebemos que não dava mais. No entanto mantemos uma amizade bonita.
Há uns meses atrás encontrei o meu príncipe - the one -e correu tudo bem. Temos uma vida sexual completamente normal e muito satisfatória. E, na maior parte dos dias, eu já nem penso que um dia tive vaginismo.
É possível, meninas. Só que depende de vocês! É proibido conformarem-se com o problema. Ele tem cura, e uma cura bem mais fácil do que alguma vez possam ter imaginado. Procurem ajuda profissional, é a forma mais eficaz de conseguirem.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Meninas, de há seis meses para cá que a minha vida não está mesmo nada fácil. Não estou bem. E queria pedir desculpas a todas por não responder aos e-mails. Não é nenhum problema físico, é mesmo a minha cabeça e o coração que já tiveram dias melhores. Não tenho tido forças. Desculpem. Vou-me esforçar, mas neste momento não consigo prometer nada. 
Força para todas!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Meninas,
Tenho muitos muitos e-mails para responder, de há muito tempo, não tenho conseguido responder mas prometo que ninguém vai ficar sem resposta. Estou a me esforçar por pôr tudo em dia. Esperem pela resposta que ela vai chegar logo logo. 


Beijos a todas

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Novidades

Queria que soubessem que continuo deste lado, embora sem muito tempo disponível. Continuo respondendo aos e-mails demorando mais tempo do que gostava mas aguardem que eu respondo sempre.


Queria dizer-vos também que superei mais um grande obstáculo na minha vida. Consegui ultrapassar o fim do meu namoro de 10 anos, com aquele que foi o meu parceiro nesta luta. Passados quase 4 meses, sinto-me muito melhor e cheia de forças para voltar a ser feliz.


Quanto à parte sexual, confesso que com o fim do namoro voltaram algumas inseguranças. Não tenho relações sexuais desde que terminei o meu namoro e tenho que admitir que há um minhoquinha assim pequenina na minha cabeça que de vez em quando me atormenta com a ideia de, quando eu tiver outro parceiro, posso não conseguir ter sexo normalmente, outra vez. 
Mas logo depois apercebo-me de que não é um pensamento racional e que vai correr tudo bem. O problema estava em mim, eu estou curada, portanto não vai acontecer com mais ninguém. De qualquer forma voltei a exercitar uma vez com um amiguinho, só para confirmar que continuava tudo certo lá para dentro e posso confirmar: não mudou nada.

Beijos a todas e continuem firmes na luta, nunca desistam que o nosso problema tem cura, e não é tão difícil como parece. Palavra de quem já se curou.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Desculpem

Tenho lido os vossos e-mails mas ando tão em baixo que nem sempre tenho forças para responder.
Estou a ultrapassar, sem dúvida, o momento mais difícil da minha vida até hoje (pior ainda que a decepção de anos de não conseguir fazer sexo normalmente), e às vezes pensar neste assunto e me esforçar em vos dar ânimo não é fácil. Por isso espero que compreendam a minha demora em responder aos e-mails. A resposta pode tardar mas vai chegar.
Beijos a todas

domingo, 11 de julho de 2010

Faz hoje um ano

Que eu consegui vencer a minha luta contra o vaginismo.
Lembro-me, com saudade, desse dia tão feliz, agora que estou longe do meu amor para comemorar esta alegria com ele.
Meninas, nunca desistam da vossa luta porque no dia em que conseguirem ultrapassar este obstáculo vão sentir-se imensamente realizadas e orgulhosas de vocês próprias. É uma vitória deliciosa, que todas vão conquistar. Basta querer.
Beijos a todas

domingo, 27 de junho de 2010

O verdadeiro dia em que eu consegui

Com o meu relacionamento mesmo a dar as últimas, com o coração muito apertado e num sofrimento sem fim, venho aqui vos contar do dia em que consegui, verdadeiramente, a primeira penetração. Isto porque os próximos meses ainda vão ser muito mais dolorosos do que estes dias já estão sendo, e não sei quando volto a conseguir escrever aqui no blogue sobre este tema em particular (mas vou continuar por aqui e a responder aos vossos e-mails, não se preocupem).
E então é agora. Tem que ser. Vocês merecem.
Quem quiser relembrar a primeira vez em que tentei e só consegui metade pode ver neste post.

Mas então, depois da primeira tentativa com o "verdadeiro", e depois de só conseguir metade, não insistimos mais, parámos e na próxima semana eu continuei a exercitar com o amiguinho maior, sem desanimar nunca. A verdade é que, mesmo só tendo conseguido metade e tendo doído, eu não desanimei mesmo, nem deixei de acreditar que ia conseguir por um segundo. Claro que fiquei um pouco triste, isso é natural, mas continuei a acreditar sempre. Porque quando entra um amiguinho do tamanho dum pénis normal, TEM que entrar o verdadeiro. Certo? É assim que temos que pensar porque é essa a verdade.

E então, depois de uma semana mais ou menos de exercícios, eu ganhei mais confiança e consegui, no dia 11 de Julho de 2009, a primeira penetração completa. Doeu um pouco, claro, mas nada de insuportável.
Quando acabámos de fazer amor eu chorei de alegria. Foi das maiores alegrias da minha vida, sem dúvida! Nunca vou esquecer esse dia. Foi sem dúvida o dia da minha maior vitória até hoje. Eu consegui, meninas, Nós conseguimos. Todas nós conseguimos!

Isto aconteceu ao início da tarde. Depois fui ter com as minhas amigas, iamos ao shopping, depois jantar todas juntas e sair à noite. Nem sei vos explicar como é que me senti nesse dia. Não para de me olhar ao espelho e pensar "eu, K., consegui. Eu já não sou virgem" (qual adolescente - homem, claro, que as mulheres nestas coisas são diferentes - em êxtase). E senti-me muito muito especial.
Acima de tudo, senti um grande orgulho em mim, porque ultrapassei um obstáculo gigante na minha vida.
Espero que este post não sirva para entristecer ninguém mas, pelo contrário, dar força a todas para continuares a lutar pea vossa cura, como eu lutei. E venci!